segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Formiga cortadeira - combate

Passei um tempo viajando e quando voltei tive uma surpresa muito ruim: meus pés de morango estavam com as folhas todas recortadas! Observei que todos vasinhos tinham folhas assim. Procurei por lagartas ou algum outro inseto diferente dos que sempre vejo por lá, mas não encontrei nada, então pensei que a praga poderia ter ido embora. Fiz uma poda radical, retirando todas folhas velhas, murchas ou recortadas e esperei.

No dia seguinte, apareceram outras folhas recortadas e novamente nenhum sinal de praga por perto. No começo da noite, quando fui regar as plantinhas, percebi duas formigas grandes rondando minha floreira... Na manhã seguinte, antes do sol nascer: lá estavam elas, indo embora com pedacinhos das folhas dos meus morangos! Vermelhas, grandes e CORTADEIRAS! O Detalhe é que percebi que elas estavam levando as folhas para a floreira da vizinha do andar de baixo...

O ideal seria acabar com o ninho, mas isso envolveria colocar algum tipo de formicida na floreira da vizinha...  Então, como são poucas formigas, tentarei usar repelentes naturais, afinal, meus moranguinhos são orgânicos!!!
 Depois coloco atualizações por aqui.


quinta-feira, 16 de maio de 2013

Compostagem doméstica

Desde o ano passado eu já fazia compostagem em casa,  mas de forma bem improvisada. Usando um balde, eu só colocava coisas como pó de café, esterco, cascas de ovos, erva e chimarrão e folhas que caíam das minhas plantas.

Em fevereiro desse ano, ganhei a composteira doméstica da foto abaixo, das minhas irmãs e do meu cunhado, É muito legal, veio até com minhocas californianas!

Ela tem dois andares pra fazer a compostagem e um, o mais baixo, onde cai o chorume que se forma com a decomposição da matéria orgânica, e que tem até uma torneirinha pra esvaziá-lo com mais facilidade. 

Também veio no kit um manual, resumindo o que se pode ou não colocar e explicando um procedimento, de colocar sempre uma camada de matéria orgânica e sempre cobrir com uma camada de terra ou serragem. Outra recomendação importante é de não deixar a composteira exposta ao sol. Mantive minha prática anterior, de colocar pra decompor tudo o que já colocava no balde, mas acabei levando uma bronca.

Moro em Goiânia e aqui, essa época do ano, as chuvas já são raras, até que param completamente e só recomeçam em setembro/outubro. Resultado: quase matei as minhocas de sede! Elas estavam completamente desidratadas e com pouco alimento. 

Trocamos a ordem dos recipientes, o que já estava cheio foi pra baixo e começamos uma compostagem nova no andar de cima. O manual dizia pra colocar manualmente um pouco de terra e uma parte das minhocas nesse andar de cima, mas minha irmã sugeriu que, para que as minhocas conseguissem subir sozinhas, fizéssemos um degrau com a própria terra, como aparece na próxima foto (a imagem não está muito clara, depois eu troco).

Em cima, ela me encorajou a colocar todos restos de frutas e verduras, além de tudo que eu já colocava. A única restrição foi para as cascas de frutas cítricas, que podem ser colocadas, mas antes devem ser deixadas ao sol, para secar um poco. Dividimos a caixa em duas partes, pra facilitar a decomposição, e comecei a colocar tudo lá, até chegar no topo. Quando chegar, começo a colocar do outro lado.



A princípio não acreditei que as minhocas realmente subiriam sozinhas para a caixa de cima, mas minha irmã explicou que elas migram pra onde há umidade. Ela também sugeriu que eu nem cobrisse toda matéria orgânica com terra. Achei estranho, porque nunca pensei que as minhocas pudessem ficar fora da terra, no meio de coisas em decomposição, mas como ela já tem mais prática que eu, resolvi experimentar e deu certo! Em uma semana as primeiras minhocas já tinham subido, e depois de três semanas a já está como aparece na próxima foto.


Nessa foto também já dá pra ver o humus que vai acumulando no fundo da caixa. É impressionante a velocidade com que as minhocas vão processando tudo! 
Acho que por não ter coberto tudo com terra ou serragem, a umidade também fica maior ali na caixa, normalmente a tampa está cheia de gotinhas condensadas.

Agora já preciso usar o humus que está na caixa de baixo, as minhocas são super eficientes e logo essa caixa também estará cheia, precisarei trocá-las novamente de posição. Estou gostando muito da composteira, é ótima para quem, como eu, não tem muito espaço.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Morangos!

No Carnaval de 2012, junto com as cebolinhas de que falei na postagem anterior, plantei morangos! Achei linda a ideia de ter moranguinhos frescos e orgânicos na sacada, mas o início foi ainda mais difícil que com as cebolinhas.

Plantei as sementes, controlei a umidade da terra e a iluminação diariamente, mas as mudinhas demoraram um tempão para aparecer, mais de 15 dias. Quando eu já estava quase desistindo, começaram a brotar duas pequenas folhinhas.
  Depois de uma semana apareceram mais duas, já recortadas como as folhas do morango.



Como eu não sabia quantas iriam brotar, fiz a besteira de encher a terra de sementes. Para minha surpresa, brotaram quase todas, mas com o pouco espaço algumas foram morrendo ainda pequenas. Quando ficaram um pouco maiores, com cerca de 5cm de altura, separei as mudas. Como eu tinha lido que as folhas do morango apodrecem em contato com a terra úmida, resolvi colocar casca de pinus na superfície. Assim protegia as folhas e também impedia a umidade da terra de evaporar, ajudando as plantinhas a passar pelo inverno quente e extremamente seco daqui.

 Mas não foi com o ar seco que elas sofreram, e sim com os ácaros. Que tristeza, eles foram amarelando e secando as folhas, vários pés se morreram. 
Fiquei muito chateada, mas continuei firme quanto a manter minha horta orgânica, nada de venenos!


  
 Busquei defensivos alternativos e encontrei várias receitas. Primeiro borrifei água com farinha nas folhas, e ajudou. Simples, né? A água evapora e fica só a farinha, resultado: os ácaros caem! Nem cheguei a aplicar pela segunda vez, optei por borrifar água com leite

Não sei bem o princípio dessa solução, mas acredito que tenha alguma relação com o cálcio. As folhas realmente ficaram mais fortes, bonitas e, consequentemente, menos sujeitas ao ataque de pragas em geral. Funcionou! Depois de oito meses, surgiram as primeiras flores nos morangos.  



Acima estão os mini moranguinhos, após oito meses de espera. São a coisa mais linda! Os pés estão muito saudáveis, inclusive logo vou transplantá-los para outro lugar, eles já encheram os vasos, estão precisando de mais espaço. Hoje vi uma ideia linda, que me parece muito interessante, assim as folhas não ficam em contato com a terra úmida.

 http://www.latimes.com/features/home/la-hm-garden-up-vertical-gardening,0,4347698.photogallery

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Plantando cebolinhas

Fazendo mudas a partir de sementes
Levei muito tempo pra fazer minhas cebolinhas vingarem. Plantava as sementes, regava, cuidava e nada! Duas semanas após brotarem, todas as mudinhas já estavam mortas.

No Carnaval de 2012 tentei novamente, plantei e mantive as sementeiras dentro de casa, com iluminação natural, mas sem insolação direta. Elas brotaram, sobreviveram e chegou a hora de serem transplantadas para os canteiros definitivos. 




Transplantando as mudas
Dessa vez deu certo, foram tantas mudas que vingaram que já comecei a procurar quem quisesse algumas. Ainda assim sobraram muitas e, já que tinha sofrido tanto pra chegar nesse ponto, não tive coragem de jogar fora nem as mudas mais fracas. Plantei-as na floreira do meu quarto em uma terra horrível, que era herança do antigo morador daqui.   

A única companhia dela era uma hortelã que, cerca de duas semanas antes, tirei de um vaso e plantei nessa mesma floreira. A hortelã, naturalmente, foi se espalhando e tomando conta da floreira. As pequenas cebolinhas acabaram protegidas do sol forte pela hortelã, enquanto estavam muito pequenas. Todas as mudinhas sobrevireram!



Engrossando as cebolinhas
Fico muito feliz por ter tentado plantar as cebolinhas novamente, se tivesse comprado as mudas provavelmente não teria encontrado na internet as dicas preciosas que encontrei.
Uma das melhores foi não cortar as folhas, mas retirar as mais externas, praticamente descascando a base. Assim elas ficam sempre bonitas e cada vez mais fortes. 
Além disso, é importante separar as mudinhas, deixando cada planta afastada da outra. Com mais espaço elas se desenvolvem melhor, além de ser mais fácil de fazer as podas e a colheita. 

Colheita e podas de Manutenção
Normalmente faço a poda/colheita uma vez por semana ou a cada dez dias. Não tem problema levar mais tempo que isso, só é possível que algumas folhas tenham quebrado e murchado. Essas folhas mais acabadas eu normalmente pico e coloco ou na compostinha ou diretamente sobre a terra onde elas estão plantadas. 
Como a produção está bem grande, até maior que consigo usar, muitas vezes eu retiro as folhas mais externas (sempre descascando a base da planta, e não cortando), corto bem fininho e congelo. Sem apertar muito elas não quebram, só ficam congeladas e parecem colhidas na hora. 

 

Cuidados
A cebolinha não é uma planta muito frágil, eu tomo apenas os seguintes cuidados:

- nunca deixar a terra secar, pois com falta de água ela murcha e, consequentemente, quebra;
- tento sempre deixar a terra coberta, com folhas secas. Até mesmo as cebolinhas que quebram e secam eu corto e deixo sobre a terra, assim ela perde menos umidade.
- a cada 45/60 dias coloco um pouco de composto orgânico sobre a terra. Na verdade esse é o tempo que minha compostinha doméstica leva pra ficar pronta.


Esses tempos tive uma grata surpresa: a primeira flor das cebolinhas! Eu, que nunca tinha visto, achei linda. Agora entendo como ela se reproduz por sementes. Fiquei sabendo que essa flor é comestível, e que o sabor é próximo do da cebolinha, deve ficar muito boa em saladas. 



Mais dicas
Segue o link de uma postagem que fez parecer tão fácil que criei coragem pra tentar. 
http://lannapimentel.com/como-cultivar-cebolinhas/
Pra quem tiver interesse, recomendo!



segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Um pedacinho do meu jardim suspenso

Resolvi registrar aqui meus diferentes olhares e experiências com paisagens. 
Começo por aquela que é a mais próxima de mim, o meu jardim. Lá existem plantas de diversas idades: aquelas presentes desde que superei a primeira etapa e consegui fazê-las resistirem à primeira semana; outras vieram do segundo grande desafio, o de fazer as sementes brotarem.
Nesse jardim existem cactus, suculentas, bonsais, e agora estou me aventurando em outro grande desafio: uma pequena horta orgânica. Tenho tomates cereja (na verdade tive, quando acabou a segunda safra retirei as plantas), cebolinha, manjericão, abobrinha, salsinha, morangos, ervilhas, entre outros. 
Essa foto acima mostra um pouco dos meus finais de semana, logo postarei outras, mostrando mais detalhes e ilustrando um pouco essa deliciosa aventura.